A bancada do PMDB de Mato Grosso do Sul ainda está dividida em relação ao comportamento frente à gestão de Dilma Rousseff (PT). Na eleição, os peemedebistas foram contra a indicação do diretório nacional e apoiaram Aécio Neves (PSDB), mas para parte da bancada isso não significa que o grupo estará na oposição em Mato Grosso do Sul.

Até o momento, a divisão é entre novatos e parlamentares reeleitos. Geraldo Resende e Waldemir Moka fazem parte da bancada contrária ao apoio a Dilma no Congresso. Já o grupo que defende Dilma ou aguarda posição do governo é composto por Carlos Marun e Simone Tebet.

Simone disse ao Midiamax que vai aguardar o comportamento da presidente Dilma Rousseff para depois fazer uma avaliação. Ela afirma que o comportamento dela em relação ao governo depende mais da presidente do que dela mesmo.

“Tudo vai depender da nova Dilma e do que vem por ai. Fora isso, quero crer que a bancada de 11, independentemente de partido, estará ao lado do futuro governador para ajudar Mato Grosso do Sul. Vai depender muito mais dela do que de mim. Que ela cumpra as promessas dela de campanha”, declarou.

O deputado Carlos Marun também não pretende seguir na oposição, que avalia não ser o melhor para o Brasil neste momento. “O Governo Federal está em um momento muito difícil e este enfrentamento com o PMDB, principalmente na Câmara, é que nem UFC. Pode até um ganhar, mas os dois saem machucados”, opinou.

Marun entende que o momento é de agir com seriedade e com a realidade, que é Dilma na presidência para mais quatro anos. “Temos uma realidade. Dilma foi reeleita e vai ser presidente por quatro anos. O Brasil vai viver sobre o comando dela. Sou contrário que o PMDB faça oposição sistemática ao Governo Federal. Isso não é positivo para o Pais”, concluiu.