Tanamidia Naviraí | 8 de outubro de 2014 - 15:10 naviraí - operação Atenas

Operação Atenas - Vereadores de Naviraí são presos em Campo Grande

Mais dois vereadores de Naviraí envolvidos na Operação Atenas

Reprodução/Facebook

Mais dois vereadores de Naviraí envolvidos na Operação Atenas deflagrada hoje pela Polícia Federal e o Ministério Público, foram presos durante está manhã. Carlos Alberto Sanches (PSDB), mais conhecido como vereador Carlão e Vanderlei Chagas (PSD), que estavam em viagem a Capital, foram preso pela Polícia Federal de Campo Grande.

Vanderlei e Carlão são uns dos vereadores, investigados em envolvimentos nos crimes de formação de quadrilha, corrupção, extorsão contra o poder Executivo praticados em prejuízos aos cofres públicos da cidade de Naviraí.

Além de Carlão e Vanderlei, também já foram presos os vereadores, Marcus Douglas Miranda (PMN), Adriano José Silvério (PMDB), Solange Olímpia Pereira de Castro Melo (PSDB) e o presidente da Câmara Cícero dos Santos, o Cicinho do PT. Dois assessores parlamentares e Mainara Malinski e a mulher do presidente da Câmara também foram presos. Outros vereadores, assessores e empresários, também foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal para prestarem depoimentos.

Após serem ouvidos alguns presos devem ser conduzidos para o Presidio local. Outros que tem cursos superiores devem ser levados para a cidade de Dourados.

Durante a OPERAÇÃO ATENAS que começou na às 6 horas da manhã de hoje, foram apreendidos 27 veículos, 01 barco, 01 moto, 04 armas, R$ 70,000,00 (Setenta Mil) em dinheiro, vários cheques, um cofre que ainda não foi aberto e documentos.

 

Ao todo foram expedidos 7 mandados de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária, 28 conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em diversas salas da Câmara Municipal, escritórios de advogados e residências de vereadores e empresários.

As investigações da OPERAÇÃO ATENAS, iniciadas desde o ano passado, apuraram que vereadores da cidade exigiam e recebiam vantagens indevidas para aprovação de leis e para atuações ilegais na expedição de alvarás para estabelecimentos comerciais. Constatou-se ainda durante as investigações um “esquema” ilegal de recebimento de diárias pagas pelos cofres públicos para viagens que não eram realizadas por Servidores Públicos Municipais. Participaram da operação 200 policiais federais e 3 membros do Ministério Público Estadual.