O PMDB e o atual governador, André Puccinelli, estão na lista de quem deve ser procurado nas próximas horas pelo candidato do PT ao governo estadual, Delcídio do Amaral. O petista, que dizia acreditar se eleger ainda no primeiro turno, viu a disputa ser acirrada com Reinaldo Azambuja (PSDB), levando-os ao segundo turno com diferença de 50,5 mil votos.

Na visão de Delcídio, é preciso começar o quanto antes a alinhar estratégias estudadas previamente para o segundo turno. Ele destacou que sempre teve boa relação com Puccinelli e, com anuência do partido, espera falar com o governador o quanto antes sobre eventual apoio no segundo turno.

Delcídio diz não ter dificuldades em aproximar-se dos peemedebistas. Até porque, analisa, PT e PMDB têm aliança em âmbito nacional e em outros estados.

Mais cedo, Delcídio se reuniu com coordenadores de campanha para definir estrategias, que pretende colocar em prática a partir desta segunda-feira (6).

Na terça-feira (7), Delcídio, que chegou ao comitê petista em Campo Grande por volta das 21h, espera falar com Dilma Rousseff em Brasília (DF). Ela também disputará o segundo turno com um tucano, o senador Aécio Neves.

Delcídio reclamou dos votos em branco e das abstenções e elencou esta com uma 'grande surpresa'. "Provavelmente MS é o Estado que mais teve abstenções. Vamos ver se isso se deve a eleitores que não puderam votar ou se são votos protestos". O senador espera conseguir o apoio destes eleitores no segundo turno.