Bancários fecham 03 agências em Fátima do Sul e outras 25 na região no primeiro dia de greve
Balanç do primeiro dia de paralisação da greve nacional dos bancários
No primeiro dia de paralisação da greve nacional dos bancários, nesta terça-feira (30/09), 28 agências da base do Sindicato de Dourados e Região, mais os PABs e a Redur(CEF), foram fechadas. São 22 em Dourados, o que representa 100% no município , 03 em Fátima do Sul, 02 em Deodápolis e 01 em Nova Alvorada do Sul.
Segundo Janes Estigarribia, Presidente do Sindicato, “Além da grande adesão da categoria que, mais uma vez, dá demonstração de que pretende fazer uma greve forte, o que se viu neste primeiro dia de greve foi o apoio da população, que também já não agüenta mais o descaso dos bancos com toda a sociedade.” A paralisação transcorreu sem nenhum incidente.
“Os bancários estão conscientes de que somente a paralisação é capaz de arrancar novas conquistas e o que não falta é insatisfação com o comportamento da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) durante as negociações.” Completa Janes.
No país foram 6.572 agências, 427 a mais do que no 1º dia do ano passado
Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça (30), primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado.
São 427unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), um crescimento de 6,95%. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do país.
“Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas”, adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.