Assessoria | 1 de outubro de 2014 - 08:55 Fátima do Sul - greve dos bancários

Bancários fecham 03 agências em Fátima do Sul e outras 25 na região no primeiro dia de greve

Balanç do primeiro dia de paralisação da greve nacional dos bancários

Foto: Seeb

No primeiro dia de paralisação da greve nacional dos bancários, nesta terça-feira (30/09), 28 agências da base do Sindicato de Dourados e Região, mais os PABs e a Redur(CEF), foram fechadas. São 22 em Dourados, o que representa 100% no município , 03 em Fátima do Sul, 02 em Deodápolis e 01 em Nova Alvorada do Sul.

Segundo Janes Estigarribia, Presidente do Sindicato, “Além da grande adesão da categoria que, mais uma vez, dá demonstração de que pretende fazer uma greve forte, o que se viu neste primeiro dia de greve foi o apoio da população, que também já não agüenta mais o descaso dos bancos com toda a sociedade.” A paralisação transcorreu sem nenhum incidente.

“Os bancários estão conscientes de que somente a paralisação é capaz de arrancar novas conquistas e o que não falta é insatisfação com o comportamento da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) durante as negociações.” Completa Janes.
 
 No país foram 6.572 agências, 427 a mais do que no 1º dia do ano passado

Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça (30), primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado.

São 427unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), um crescimento de 6,95%. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com base nos dados enviados pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do país.

“Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas”, adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.