G1 | 18 de setembro de 2014 - 12:59 PRESOS EM MT

Dois suspeitos de latrocínio de PM em MS são presos em Cuiabá

Dois suspeitos de terem participado do assalto que terminou com a morte do policial militar, Valdir Antunes de Oliveira, de 41 anos em Campo Grande, em julho deste ano, foram presos em Cuiabá (MT). Segundo a Polícia Civil da capital mato-grossense, com um dos suspeitos foi encontrado um tablete de maconha.

As prisões ocorreram nesta terça-feira (16). O primeiro suspeito preso, foi um homem de de 24 anos, que foi detido dormindo na casa de sua mãe, no bairro Joquei Clube. A polícia chegou até ele através de uma denúncia anônima.

De acordo com a polícia, o suspeito confirmou que participou do latrocínio e ainda relatou que foi ele quem fez o disparo que teria matado o policial, além de roubar e vender a arma do militar.

O jovem foi levado a Delegacia Central de Flagrantes e posteriormente foi transferido para a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).

Após a prisão, a polícia chegou até a casa do segundo suspeito, um jovem de 20 anos. Ele não estava no local, mas a polícia encontrou um tablete de maconha no imóvel. Durante buscas na região o suspeito foi encontrado e com ele havia mais duas porções da droga.

Segundo o delegado adjunto da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Fábio Peró, será feito o pedido de transferência dos suspeitos para Campo Grande, mas ainda não existe uma data determinada. O outro suspeito continua foragido.

Caso
O policial militar foi baleado na manhã do dia 23 de julho quando chegava na loja de materiais de construção de propriedade dele e da esposa no bairro União. No dia, uma funcionária do comércio, que preferiu não se identificar, disse ao G1 que três rapazes entraram na loja e mandaram ela, um bebê e a esposa do policial irem para um banheiro que fica nos fundos do imóvel.

Na versão da funcionária, os suspeitos comentaram que sabiam que o dono da loja era policial. A esposa dele teria pedido para eles não machucarem ninguém. Elas ouviram um tiro e só saíram do banheiro quando um vizinho disse que não havia mais ninguém no local e viram o militar caído.

O primeiro suspeito Bruno Allef Bibiano Cristaldo, de 20 anos foi preso dois dias após o crime. Ele confessou e afirmou ao G1 que manteve a esposa, a funcionária e o filho do policial dentro do banheiro.