Os produtores de mandioca da região do Vale do Ivinhema e da Grande Dourados mais uma vez amargam a decepção de ver mais um ano e meio de lutas e sacrifícios desde o preparo do solo até a colheita, praticamente ir por água abaixo como diz o ditado popular.

Isso porque o preço da raiz do produto, posto na indústria é insuficiente até mesmo para cobrir as despesas de produção que inclui o pagamento pelo arrendamento do terreno, destoca, gradeação, plantio, capinas, defensivos, poda e colheita.

Segundo um forte produtor de mandioca que pediu para não ter o nome citado, os R$ 0,35 centavos pago hoje pela grama pesado na balança hidrostática, representa prejuízo tanto na safra atual quando na perspectiva de plantio da próxima safra, já que para muitos, dois anos seguidos de prejuízos pode resultar em danos irreparáveis para o agricultor e com isso, a área ser plantada para a próxima safra deve ser menos que a safra que está em processo de colheita.