A Casa Branca confirmou nesta quarta-feira a autenticidade do vídeo que mostra jihadistas decapitando o jornalista americano James Foley, sequestrado na Síria em novembro de 2012.

"A Inteligência dos Estados analisou o vídeo divulgado recentemente que mostra os americanos James Foley e Steven Sotloff. Chegamos à conclusão de que o vídeo é autêntico", afirmou Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca em uma breve nota.

Momentos antes, o "Globalpost", publicação onde Foley trabalhava, informou que o FBI tinha comunicado à família do jornalista que o vídeo era verdadeiro.

No vídeo, divulgado ontem em páginas jihadistas da internet e postado no YouTube, Foley se despede de sua família e acusa o governo dos Estados Unidos de ser o culpado de sua execução por sua recente intervenção no Iraque, antes de ser degolado diante da câmera por um homem encapuzado que fala inglês.

Nas imagens, além de Foley, de 40 anos, aparece outro jornalista americano sequestrado, Steven Joel Sotloff, cuja vida "depende da próxima decisão de Obama (Barack Obama, presidente americano)", segundo afirma no vídeo o autor do crime.

Os familiares de Foley, que já tinha sido sequestrado na Líbia em 2011, disseram em um comunicado em janeiro de 2013 que um grupo desconhecido de homens armados tinha raptado o jornalista em uma zona do noroeste da Síria em novembro de 2012.