A obra do frigorífico de peixe de Dourados, entreposto que é peça fundamental para o incentivo à cadeia produtiva do Estado, deve demorar mais um ano para ser entregue e para que o empreendimento comece a operar, e ainda assim, sem 100% da capacidade.

A informação foi dada pelo secretário adjunto e superintendente da indústria e comércio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e Turismo), Pedro Pedrossian Neto, e também pelo superintendente de pesca no Estado, César Moura.

Conforme publicado na edição de hoje do jornal Diário MS, os dois representantes do governo do Estado estiveram em visita à Dourados na tarde de ontem para conferir o prédio que vai abrigar o frigorífico, que está com as obras concluídas. No entanto, ainda faltam equipamentos e também algumas obras no local, como o asfalto no entorno.

Ainda de acordo com Moura e Pedrossian, o governo do Estado está empenhado, junto do município, na busca pela liberação dos recursos federais para que seja feita a segunda parte do projeto, que é justamente a que envolve a compra dos equipamentos e finalização do empreendimento.

No entanto, isso deve demorar, no mínimo, mais um ano. Durante este processo, a intenção da superintendência de pesca é entregar, pelo menos, 30% da estrutura para operação, já que os produtores de Dourados e região aguardam ansiosamente o funcionamento do entreposto, que facilitaria a comercialização. Depois, quando tudo for finalizado, o frigorífico será repassado, por meio de concessão pública, para gestão da iniciativa privada, que pode vir a ser de uma empresa ou cooperativa.

No entendimento do governo do Estado, a iniciativa privada tem mais condições e também um papel que não é do Estado de ser responsável pela gestão e produção. As obras do frigorífico de peixe de Dourados começaram em 4 de maio de 2010, e a construção apenas do prédio, como indicam placas do governo federal e também municipal, tem custo de mais de R$ 1 milhão.