A denúncia que motivou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) a investigar suposta compra de vereador em Campo Grande partiu de um agiota que atua na Capital. A afirmação é do desembargador Ruy Celso Florense, que acatou os pedidos feitos pelo Ministério Público acerca do caso.

O magistrado, no entanto, garante não saber o nome do autor da denúncia. A informação é de que o tal agiota propôs ao Gaeco uma investigação porque não teria recebido o dinheiro pedido a ele para a compra de vereador.

Florence diz não saber se a investigação envolve um ou mais vereadores, nem quais seriam os parlamentares investigados. O desembargador convocou a imprensa para esclarecer o assunto e evitar mais especulações acerca da investigação.

Especulações que surgiram desde que o Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do prefeito da Capital, Gilmar Olarte, no dia 11 de abril, e depois foi à Câmara Municipal, prefeitura e Assembleia Legislativa citar testemunhas, no dia 22 de abril.