No último dia 3 de abril, Leonardo José Rolim, técnico da previdência, de acordo com informações do Correio Braziliense, foi exonerado do seu cargo. E, conforme aponta Vicente Nunes, que assina a coluna Blog do Vicente do jornal, a exoneração do cargo de secretário de políticas de previdência social foi motivada porque Rolim confrontou a projeção de déficit para a Previdência feita neste ano para o ministério da fazenda.

Rolim, que estava na mais importante secretaria do Ministério da Previdência desde o início do governo Dilma, em 2011, é avaliado como um técnico competente e conhecedor profundo do sistema previdenciário brasileiro, conforme aponta o jornal.

Para ele, não havia a menor possibilidade do rombo no caixa do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) fechar 2014 em R$ 40,1 bilhões se, em 2013, o rombo havia sido de R$ 49,9 bilhões, avaliando a conta feita pelo ministro da fazenda, Guido Mantega, como "subestimada" e "irreal". Na melhor da hipóteses, calculou Rolim, o rombo seria igual o do ano passado.
Rolim, avaliado como um técnico competente e conhecedor profundo do sistema previdenciário brasileiro, é exonerado de seu cargo (Ministério da Previdência) Rolim, avaliado como um técnico competente e conhecedor profundo do sistema previdenciário brasileiro, é exonerado de seu cargo (Ministério da Previdência)

E, na véspera, ao apresentar o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias), o próprio ministério da fazenda ratificou um aumento de 6,78% para o salário mínimo, sendo que 70% dos benefícios pagos pelo INSS estão atrelados ao piso salarial do país, conforme apontam os dados da previdência. Assim, não há como o "buraco" da previdência diminuir R$ 9,8 bilhões de um ano para o outro.