Uol | 21 de mar�o de 2014 - 14:56 bastidores da novela

Clima pesa no Projac e ator de "Em Família" pode "morrer"

Um ator que tem faniquito a cada cena que grava. Uma atriz que está se achando a última jujuba do pacotinho. Elenco veterano que reclama com a direção da novela porque não aguenta mais regravar cenas por causa do despreparo, falta de tempo ou até intenção maldosa de colegas. Isso sem falar em capítulos que chegam em cima da hora, o que impede que atores possam estudar com calma suas falas. Ah, e ainda tem o ibope capenga. Na última quarta (19), por exemplo, registrou a periclitante média de 29 pontos, quando já deveria estar navegando rumo à casa dos 40 pontos.

Esse é o clima nada simpático --muito menos familiar-- que vem ocorrendo nos bastidores da novela "Em Família", de Manoel Carlos --desde já uma das produções mais problemáticas já feitas pela Globo.

O grande vilão da história dentro e fora da tela atende pelo nome de Gabriel Braga Nunes. Seu papel é de um professor de música rabugento (Laerte), e ele parece ter se inspirado no intransigente mestre Beethoven (1770-1827). Só que Beethoven era ranheta, mas extremamente talentoso e solitário. Não trabalhava com outras pessoas.

Já Braga Nunes é conhecido mais por ser temperamental e insociável. É ele quem dá mais trabalho ao diretor Jayme Monjardim nas gravações.

Nunes, que estava na Record e voltou à Globo em 2010, não se dá bem com Helena Ranaldi (Verônica, musicista, ex-aluna de Laerte). Também não gosta de Humberto Martins (Virgílio) e já fez até uma colega chorar (Ana Beatriz Nogueira, no papel de Selma). Na Record, ele também não era uma persona grata pelos colegas, com quem também arrumava problemas.