Campo Grande News | 12 de mar�o de 2014 - 11:42 confissão

PM confessa que executou homem porque ele era amante da sua esposa

A Polícia aguarda a apresentação do policial militar aposentado Oseias dos Santos, 48 anos, acusado de matar a tiros Ramirez Medina Marques, o Miro, 40 anos. Segundo o delegado Devair Francisco, responsável pelas investigações, o autor confessou se tratar de um crime passional, já que desconfiava de um caso de Ramirez com a sua esposa.

“Nós ouvimos três pessoas na ocasião, principalmente a esposa do autor do crime, que contou como ele agiu no dia. Ela disse que jamais imaginou que ele pudesse matar o homem, somente percebeu que Oseias estava muito quieto e estranho. No local, perguntou a ela se era aquele o vizinho que trabalhava com guincho e o executou”, afirma o delegado.

As outras pessoas comentaram sobre o crime, já que não conheciam o autor. Elas estavam junto com Ramirez e seguiam para o Carnaval da avenida Fernando Côrrea da Costa. “Nós instauramos inquérito policial e aguardamos a vinda de mais testemunhas. Uma das pessoas adiantou que o filho do casal estava junto, sendo que Oseias respondeu ao menino que matou a vítima porque ele era amante da sua mãe”, explica o delegado.

Sem antecedentes, o militar da reserva responderá por homicídio qualificado, com pena mínima de dez anos de reclusão.

Crime - Por volta das 22h15 do dia 3 de março, na rua Trindade, Vila Progresso, em frente ao posto Figueira. Conforme a ocorrência, a mulher da vítima relatou que o marido parou o carro em que estavam, um Ford Fiesta, no posto, e ela, a filha e uma amiga desceram do veículo. Logo em seguida ouviram um disparo.

A mulher conta que ao olhar o que havia acontecido, viu o vidro da porta do motorista quebrado e o marido ferido com o tiro na cabeça. Ainda conforme consta no Boletim, a filha da vítima viu o autor do disparo colocando a arma na cintura e deixando o local em motocicleta vermelha. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para socorrer a vítima, mas quando os militares chegaram ao local, Miro já estava morto.