Depois de quatro anos de negociações, a missão chinesa desembarca, no fim do mês, com as plantas da indústria de bioquímica fina de milho. 

 

A fábrica será construída em Maracaju e estima investimentos de US$ 320 milhões. A agroindústria, a princípio irá produzir ácido cítrico, lisina e ácidos diversos, em seguida vitamina C e ácido lático.

 

A unidade será construída na orla da Rodovia MS-163 próximo a Rio Brilhante em uma área de 270 hectares. A capacidade da nova indústria é consumir um milhão e duzentas mil toneladas de grãos, ou seja, toda a produção de milho de Maracaju.

 

De acordo com Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, secretária de Estado de Produção, “Eles conheceram o Estado e a expectativa é de que este ano eles vêm. Tem 99,5% de chance de o projeto estar pronto e sair do papel a partir do próximo ano”.

 

Segundo Tereza, a indústria de milho em Maracaju não é apenas uma agroindústria. Serão mais de 40 produtos e 400 empregos diretos gerados apenas na fase de obras. 

 

“A China precisa crescer 5 milhões de toneladas de soja por ano, Mato Grosso do Sul produz 4,4 milhões por ano. Ou seja precisa mais de um MS de soja. Eles tomaram a decisão de que o Brasil é o único País no mundo que está pronto, onde mais tem terra para receber esta demanda”, destacou.

 

Tereza lembra ainda, que o investimento chinês chega cercado de responsabilidade social e ambiental.