17 de janeiro de 2014 - 15:51 ELEIÇÕES 2014

Nanicos podem formar “frente de esquerda” para ser terceira via em MS

A executiva estadual do PSTU propôs ao PSOL e PCB formarem uma “Frente de Esquerda” em Mato Grosso Sul para ser a terceira via. O partido já lançou o Professor Monje, de Corumbá, como pré-candidato a governador.

O PSTU descarta desde já aliança com o PT. “Trata-se de uma questão nacional, somos oposição ao governo do PT, ao governo de Dilma e seus aliados, que sob uma máscara ‘de esquerda’ é uma continuidade do governo do PSDB. E a prova disso é a aproximação em MS com Reinaldo Azambuja, que é do PSDB”, afirmou a presidente regional do PSTU, Cléia Montezano.

Segundo a dirigente, a união dos nanicos PSTU, PSOL e PCB, no Estado, é uma proposta que está sendo discutida em todo o País, inclusive para a disputa nacional. O grupo pretende lançar uma chapa completa com candidatos a governador, senador e deputados federais e estaduais.

“Queremos discutir com a militância do PSOL e PCB a necessidade de construção de uma alternativa política classista e socialista. Dizemos oposição de esquerda para deixar claro que não temos nada a ver com a oposição de direita ao governo Dilma, que tem como representantes o PSDB, o DEM e outras agremiações”, afirma Monje.

Candidatura própria

Além de propor a “Frente de Esquerda”, a direção regional do PSTU lançou o Professor Monje, de Corumbá, como pré-candidato a governador. Segundo Monje, o partido não está impondo nada, apenas colocou o seu nome como uma possibilidade para discutir com os outros partidos.

“Estamos abertos para discutir nomes. Queremos realmente construir uma alternativa de esquerda em MS, que defenda a reforma agrária e melhores condições de trabalho e vida para os trabalhadores da cidade e do campo”, afirmou o pré-candidato.

Ele ainda criticou seus futuros adversários, o pré-candidato do PT, senador Delcídio do Amaral, e do PMDB, Nelsinho Trad. “A disputa entre os dois no estado é apenas por espaço e não uma diferença política real. Tanto é que nem o PT de Delcídio nem o PMDB de Nelsinho e Pucinelli descartam uma coligação entre si”, completou.