Campo Grande News | 14 de janeiro de 2014 - 10:07 Saúde pública

Número de mortes por leishmaniose teve aumento de 43,7% no Estado

O número de mortes por leishmaniose visceral aumentou em 15% em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde). No último relatório, de janeiro a 20 de novembro do ano passado foram registrados 207 casos com 23 mortes causadas pela doença. Desde 2010, houve aumento de 43,75% no número de óbitos.

Em 2012, foram registrados 303 casos com 20 mortes. Se comparado ao ano passado o número de casos diminuiu, no entanto subiu a quantidade de mortes causadas pela doença.

Conforme o relatório, nos últimos 3 anos os casos de mortes só vem aumentando no Estado. Em 2010, foram registrados 214 casos e 18 mortes, em 2011, foram 273 com 16 mortes.

A doença é causada pelo mosquito flebótomo, também conhecido como birigui ou mosquito-palha. O mosquito busca alimentos nessas áreas e pica os cachorros, que acabam infectados pelo parasita leishmânia.

A leishmaniose é uma doença infecciosa, causada por parasitas, que pode se manifestar na forma visceral ou cutânea. No ser humano a doença leva de dois a quatro meses para aparecer e tem cura. Nos animais, os primeiros sintomas demoras de três a dez meses para surgir e não tem cura.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Campo Grande para saber os dados locais, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.