Uol | 30 de dezembro de 2013 - 16:00 futebol brasileiro

Futuro presidente da Portuguesa esfria boatos sobre luta na Justiça comum

Logo após anunciada a decisão do Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) na última sexta-feira (27), Manuel da Lupa, presidente da Portuguesa, saiu do tribunal afirmando que a equipe lutaria pela vaga na Série A na Justiça comum. Parece que seu sucessor, Ilílio Lico, não parece ter a mesma empolgação sobre o assunto, dando a entender que o clube rubro-verde pode evitar tentar a estratégia diretamente.

"Não é a Portuguesa que está indo para a Justiça comum, quem está é o sócio-torcedor. A gente fala: 'vocês são inteligentes, façam o que achar melhor'. A gente não iria para a Justiça Comum, até porque não assumi ainda e nem posso responder essa pergunta sem um parecer do Departamento Jurídico", afirmou Lico nesta segunda-feira.

A Portuguesa foi punida em quatro pontos por escalar de modo irregular o meia Héverton. O clube defende que não foi informado da sentença ao jogador, então o rebaixamento para a Série B do Brasileiro seria ilegal. Mesmo assim, o time perdeu por unanimidade no STJD duas vezes.

"Eu não afirmo que jogamos a toalha porque assumo dia 3 de janeiro e tenho que ouvir o Departamento Jurídico. Depois disso, se não for prejudicial para a Portuguesa, vamos ver", completou o dirigente.

A indignação foi tamanha que um movimento de torcedores se organizou pela internet para mover ações na Justiça Comum contra a decisão. Além disso, o Ministério Público do Consumidor também analisa se a sentença do STJD fere o Estatuto do Torcedor.

Apesar do sonho da torcida e da atual diretoria para que a temporada de 2014 tenha os valores de patrocínio e televisão de um clube da Série A, Ilílio defende que a o clube rubro-verde tem que trabalhar com a realidade atual, descartando grandes contratações para o próximo ano.

"A gente tem que se preparar para a realidade. Agora é algo totalmente diferente do que estávamos pensando. Tínhamos nomes para trazer, mas agora vai ser uma solução mais caseira, até porque pegamos um clube ainda com dívidas. Temos que ter muita criatividade", concluiu Lico.