Jornal da Nova | 9 de dezembro de 2013 - 07:54 Antônio João

Policial militar é preso suspeito do roubo a banco em Antônio João

Quadrilha fez 2 policiais militares reféns e trocaram tiros com policiais civis do município, fugindo em seguida.

Divulgação

Em ação conjunta, a Polícia Federal de Ponta Porã, Garras – Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros, DOF – Departamento de Operações de Fronteira, Bope – Batalhão de Operações Especiais, Polícias Civis de Ponta Porã e Antônio João, Polícia Militar da ACI – Agência Central de Inteligência de Campo Grande, prenderam 7 envolvidos no assalto ao Pelotão da Polícia Militar de Antônio João e da tentativa de assalto na agência do Bradesco no último dia (30) de novembro, onde a quadrilha fez 2 policiais militares reféns e trocaram tiros com policiais civis daquele município, fugindo em seguida.

A polícia prendeu os suspeitos, Marcio Rodrigues de 47 anos, natural de Ponta Porã e policial militar, Fabio Wilhans Rodrigues de Miranda de 32 anos, natural de Aral Moreira, comerciante, José Rodrigo Halke Domingos de 28 anos, natural de Ponta Porã, Mauri Nunes da Costa de 33 anos, vulgo “Poconé”, natural de Glória de Dourados, Antônio José de Souza de 38 anos, natural de Capitão Leonidas Marques (PR), Valdecy José de Araújo de 47 anos, vulgo “Babi”, natural de Recife (PE) e Bruno Alberto de Sousa de 21 anos, natural de Florianópolis (SC), no Paraguai a Polícia Nacional prendeu mais dois envolvidos, sendo que um é policial da Polícia Paraguaia, os nomes ainda não foram divulgados, sendo que permanecem presos naquele País, os setes presos no Brasil, 6 foram para Campo Grande e 1 esta na Polícia Federal, outros dois foram somente identificados e estão foragidos, Edson Caju da Silva de 32 anos, natural de Cuiabá (MT) e Ronaldo de Almeida Cardoso de 46 anos, vulgo “Negão PCC”, natural de Antônio João.

A reportagem do Jornal da Nova apurou que para a polícia chegar até aos bandidos, agentes federais de Ponta Porã na noite do último dia (5), receberam a informação da equipe do Garras que um dos envolvidos estaria em um veículo Fiat/Uno de cor vermelha, com placas paraguaias e estaria nas proximidades da Linha Internacional.

Em território nacional, o veículo foi abordado nas proximidades do Hotel Internacional e após conversar com o condutor, o mesmo apresentou identidade em nome de Patrick Henrique Rosa Bernardo e, ao questionar a passageira que é a esposa do autor, ela teria hesitado em dizer o nome de Patrick, em seguida o condutor acabou confessando seu verdadeiro nome, Bruno Alberto de Sousa e disse aos agentes que era foragido do Estado de Santa Catarina, em checagem, havia um mandado de prisão contra ele, que foi cumprido.

Durante as investigações, a polícia concluiu que Bruno havia participado do roubo e apreendeu uma pistola 9mm, que teria sido usada no roubo, a arma foi apreendida com Fabio Wilhans, que também durante investigações, teria envolvimento no roubo da agência bancária.

Na sequência, novas diligências foram realizadas e após buscas, foram apreendidas mais armamento, mais uma pistola 9mm, uma carabina Winchester calibre 44, munições, eletrônicos, maconha e três veículos, um Fiat/Uno de cor vermelha, com placas PNH-790 do Paraguai, um GM/Onix de cor branca, com placas NSB-9598 e um VW/Gol G5 com placas OOG-1724. Todas as armas estavam municiadas e carregadas.

Para o Jornal da Nova, agentes envolvidos nas investigações, disseram que a quadrilha pertence a uma organização criminosa com finalidade para prática de roubos de agências bancárias e as investigações vão continuar para que identifique mais membros da quadrilha, que segundo a polícia, pode ter mais policiais envolvidos indiretamente no roubo, como informantes da quadrilha.