O dólar paralelo fechou 2004 praticamente no mesmo patamar em que estava no final do ano passado, contrariando a realidade das cotações negociadas entre os bancos e corretoras.

Em São Paulo, o paralelo encerrou hoje estável, cotado a R$ 3,01 na venda e a R$ 2,93 na compra. No fim de 2003, o preço estava em R$ 3,03 na venda e R$ 2,93 na compra.

Ou seja, houve uma leve queda de 0,66% em 2004. Já o dólar comercial (usado no mercado financeiro e comércio exterior) encerrou cotado na casa de R$ 2,65, uma baixa bem maior, em torno de 8,5% neste ano.

No Rio, o dólar paralelo encerrou hoje em queda de 1,02%, a R$ 2,90 na venda e a R$ 2,77 na compra, acumulando desvalorização pequena, de 0,68% no ano. No fim de 2003, estava acima dessas cotações (R$ 2,92 na venda e a R$ 2,82 na compra).

Já o dólar turismo caiu hoje 0,70% em São Paulo, a R$ 2,83 na venda e a R$ 2,64 na compra, acumulando queda de 4,71% no ano. No Rio, a cotação fechou estável, a R$ 2,85 na venda e a R$ 2,75 na compra, acumulando queda de 1,72% no ano.

Vale lembrar que, dependendo da casa de câmbio consultada, pode-se encontrar o dólar em espécie por um valor acima ou abaixo da média calculada pelas empresas de sistemas e informação financeira, como a CMA, que fornece cotações aos principais meios de comunicação do país.

No final do ano, com a maior procura pela moeda devido às compras para viagens de turismo e remessas, as cotações tendem a ser mais pressionadas, segundo operadores. O movimento do mercado paralelo também sofreu neste segundo semestre devido ao fechamento de algumas casas de câmbio.

Em agosto deste ano, uma megaoperação da Polícia Federal prendeu 63 doleiros em sete Estados envolvidos em acusações de envio ilegal de remessas de dinheiro para o exterior.

Folha Online