27 de dezembro de 2004 - 11:01

Fluminense escolherá entre Ramon e Edmundo para 2005

 

A diretoria do Fluminense terá que escolher Ramon ou Edmundo para a próxima temporada. Com o orçamento estrangulado, devido às investidas em Petkovic e Fabiano Eller e as renovações de contrato de Leonardo Moura e Alessandro, o time carioca só tem espaço para uma “estrela”.

Petkovic terá o salário em cerca de R$ 400 mil, a ser pago pela patrocinadora do clube. O Flu ainda contratou o técnico Abel Braga, que estava no Flamengo.

Outro nome que pode reforçar o Fluminense é Athirson. O próprio lateral disse que foi procurado por um dirigente. Há informação de que ele irá se reunir com Celso Barros, presidente do Unimed. 

Polêmicas em 2004

Em 2004, o atacante Edmundo voltou a se envolver em polêmicas nas Laranjeiras. Quando o Campeonato Brasileiro já estava na reta final, o jogador brigou com o zagueiro Tinoco durante treino do time e, posteriormente, criticou o meia Roger, durante coletiva.  

“A gente não se fala desde o dia em que ele chegou aqui no Fluminense, cheio de marra. Veio dizendo que os m... chegavam ao clube e queriam logo pegar a camisa 10, que era dele. Falei para o Paulo Angioni (ex-gerente de futebol do clube), que, na marra, o Roger não iria levar e só daria a camisa a ele quando quisesse”, revelou Edmundo referindo-se ao ex-parceiro de equipe.

O atacante ainda afirmou que Roger não tinha ambiente no Fluminense. “Ele falou mal de mim e do Romário. Acho até que é craque, mas em termos de sinceridade, deixa muito a desejar”, desabafou Edmundo, acusando o meia por criar problemas que atrapalharam a equipe, inclusive causando a goleada para o Botafogo.

“Todos estavam vendo o Roger andar em campo durante o coletivo e o Juca chamou a atenção dele, até mesmo chamando ele de v..”, lembrou Edmundo, que tem contrato com o Fluminense até 31 de dezembro e espera ser chamado para renovar. “Estou certo de que haverá um entendimento”, acredita o Animal.

Roger, por sua vez, chegou a rebater as críticas de Edmundo, dizendo que as opiniões do jogador não tinham menor importância. “Nada pessoal, mas não o tenho como referência para nada. Se um outro ex-jogador como Zagallo, Zico ou Pelé falasse algo sobre mim, eu pararia para refletir. Mas o Edmundo, como ex-jogador, não me serve como exemplo de homem, pai de família ou profissional. Mas quem sou eu para julgar alguém, ainda mais o Edmundo, que já foi julgado pela Justiça“, disparou Roger. Informações da Agência Placar.