24 de dezembro de 2004 - 10:57

Projeto Erva-mate tereré será exposto em feira de SP

 

O projeto Erva-mate tereré, realizado por alunos da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues, de Campo Grande, é um dos finalistas para a terceira edição da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), promovida pela Estação Ciência da Universidade de São Paulo (USP). O evento acontecerá de 8 a 12 de março de 2005, no campus da universidade, em São Paulo, e reunirá projetos de pesquisa de todo o País.

Fazendo abordagem em torno da história dessa típica bebida da cultura regional, o tereré, os integrantes do projeto pesquisaram sobre a origem e importância econômica que o cultivo da erva-mate já teve para Mato Grosso do Sul, a composição química, os benefícios para o organismo do ser humano, a gastronomia e as lendas que envolvem a planta.

Inicialmente, cinco alunos da 6ª série do ensino fundamental desenvolveram, durante três meses, a pesquisa sobre o hábito de tomar tereré, bebida composta, basicamente, de erva-mate torrada e água gelada. Os resultados foram expostos na Feira Cultural da escola e o projeto conquistou o primeiro lugar entre os trabalhos do período vespertino. Após a apresentação, a professora-coordenadora, Márcia Laines Pilotto, deu continuidade à pesquisa, dessa vez envolvendo os alunos do 1º ano do ensino médio.

“Depois da feira, a pesquisa foi aprofundada e os alunos ficaram muito empolgados com o sucesso do projeto”, relata Márcia. Segundo ela, a sala de tecnologia educacional da escola colaborou muito com o trabalho porque, não só a pesquisa, como parte da inscrição para a Febrace, foi feita pela internet.

Caso o projeto seja selecionado na USP, participará da feira internacional, que será realizada nos Estados Unidos. Entre os prêmios que serão entregues aos autores dos trabalhos selecionados estão microcomputadores, estágios e bolsas de estudo.

“Só o fato de estar lá conhecendo projetos de outros estados já é maravilhoso”, festeja a professora. “Nós estaremos ali mostrando a nossa cultura, que muitas pessoas não conhecem”, afirma.

 

APn