O Brasil registra 7 mil novos casos de leucemia por ano. Atualmente, cerca de 800 brasileiros têm como única chance de vida o transplante de medula óssea. A probabilidade de se encontrar um doador compatível é de 1 em 100 mil.

Ao contrário de órgãos como coração e rim, a doação de medula não depende apenas do tipo sanguíneo do doador, mas da compatibilidade genética. Para aumentar o número de doadores e ter a diversidade genética dos brasileiros representada no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, realizou em junho deste ano uma campanha de conscientização.

Como resultado deste trabalho, o Brasil já contabiliza 105 mil doadores cadastrados. Um número 61,5% maior do que o registrado antes do início da campanha, quando havia 65 mil doadores inscritos.

Para se tornar um doador, é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Em um hemocentro será coletada uma pequena quantidade de sangue (cerca de 10ml) para fazer exames de compatibilidade. O cadastro ficará disponível no Redome até que seja verificada a compatibilidade entre a medula do doador e a do paciente.

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