21 de dezembro de 2004 - 16:18

Zeca reúne equipe econômica dia 23 para definir cortes

O governador Zeca do PT reúne quinta-feira os secretários de Planejamento, Ciência e Tecnologia, Egon Krakhecke; da Receita e Controle, José Ricardo Cabral, e de Gestão Pública, Ronaldo Franco, para definir os ajustes nas finanças e na máquina administrativa, com o estabelecimento das cotas de custeio, metas de arrecadação e reestruturação funcional.

Segundo o governador Zeca, a partir de janeiro vigora a nova jornada no serviço público ao lado de amplo recadastramento dos 53 mil servidores, incluindo os inativos (aposentados e pensionistas). O objetivo é reduzir as despesas com o custeio da máquina administrativa e assegurar economia de até R$ 1,5 milhão por mês. Para a arrecadação, deve ser definida meta bienal; R$ 250 milhões em 2005 e R$ 300 milhões em 2006.

Os cortes das despesas, especialmente água, luz, material de consumo, combustível, telefone, diárias e passagens, vão permitir ao governo economizar recursos e investir mais em obras e melhorar os serviços à população. “De cada R$ 1 arrecadado, sobram 30 centavos para o Estado, enquanto que R$ 1 economizado é integral, não é repartido”, exemplifica o governador Zeca do PT.

Todos os secretários terão responsabilidade direta na contenção dos gastos. “Cada secretário já é um gestor político e pode ser um belíssimo gestor administrativo”, observou o governador. O recadastramento de servidores, segundo o governador, começa pela Sanesul, que terá que comportar seus gastos dentro da própria receita. Em 2005 a empresa terá que honrar, também, empréstimo externo de US$ 1 milhão.

Na administração direta, será feito também o levantamento dos cargos comissionados, com o objetivo de identificar as áreas onde há excesso de funcionários e setores que têm escassez. Todas as medidas na área funcional, segundo o governador, buscam consolidar um dos quatro conceitos que nortearão o governo nos próximos dois anos – o conceito do Estado eficiente. Os demais conceitos são Estado Moderno, Estado Justo e Estado do Emprego e da Indústria.
 
 
Agência Popular