Durante intervalo do Congresso da Fifa, o diretor técnico do Milan, Umberto Gandini, admitiu o interesse do clube no meia do Santos, Paulo Henrique Ganso, mas não sabe quando pretende contratá-lo.

"Ganso é um jogador que interessa. Como e quando teremos que ver", afirmou o cartola, que desejou que ele se recupere rápido de sua contusão.

Quando questionado se poderia envolver Robinho em uma troca, o dirigente deu declaração surpreendente: "Ganso não é do Santos". Referia-se ao fato de o clube santista possuir apenas 45% dos direitos sobre o jogador. O grupo Sonda e o próprio atleta detêm o restante do percentual sobre seus direitos.

Ganso não joga desde 8 de maio, quando se contundiu durante a etapa inicial do primeiro jogo da final do Campeonato Paulista contra o Corinthians.

A renovação de contrato do meia com o Santos se arrasta desde agosto, quando o clube fez a primeira proposta ao atleta. No final de março, o clube propôs um aumento salarial ao jogador, que atualmente ganha R$ 130 mil por mês, mas se recusa a diminuir a multa contratual, hoje em 50 milhões de euros (pouco menos de R$ 120 milhões), como querem os procuradores do atleta.

Thiago Ferro, executivo do DIS --empresa que gerencia a carreira do jogador--, e Júlio Chagas de Lima, irmão do meia, já estiveram na Itália. Eles conversam com Milan e Inter de Milão. O grupo detém 45% dos direitos do atleta, o mesmo que o Santos. O restante é do jogador.