Folha Online | 12 de maio de 2011 - 16:33

Dólar tem leve alta e fecha a R$ 1,62; Bovespa sobe 0,35%

A cotação da moeda americana subiu modestamente na rodada de negócios desta quinta-feira. Apesar do giro baixo de negócios (pouco mais de US$ 2 bilhões), o Banco Central não reduziu o número de leilões para compra de moeda, mantendo os horários habituais: por volta das 12h (hora de Brasília) e perto das 16h.

Batendo R$ 1,631 no valor máximo do dia, a taxa cambial encerrou o expediente em R$ 1,622, o que representa uma alta de apenas 0,12% sobre o fechamento de ontem. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,740 e comprado por R$ 1,560 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,35%, aos 63.996 pontos. O giro financeiro é de R$ 5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,56%.

As Bolsas de Valores passaram boa parte do pregão em terreno negativo, com a reação pessimista dos investidores à bateria de indicadores já divulgados nos EUA --a inflação mais pressionada que o esperado, e o nível ainda alta de demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego. Mas nessas últimas horas os investidores aproveitaram os preços baixos de algumas ações, e a recuperação moderada nos preços das commodities, para retomar às compras.

Entre outras notícias influentes no dia, o IBGE divulgou hoje dois importantes indicadores sobre a economia doméstica: a expansão pelo 11º mês consecutivo das vendas no setor comercial; e o crescimento do nível de emprego no setor industrial pelo 14º mês seguido.

No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas negociadas de prazo mais curto ficaram praticamente estáveis, enquanto os juros de prazo mais longo cederam.

Para julho, a taxa prevista foi mantida em 11,99% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa projetada passou de 12,28% para 12,29%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista caiu de 12,53% para 12,51%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.