Dourados Agora | 10 de maio de 2011 - 08:49

Corpo do pioneiro Lídio Verão será sepultado às 10h30

O corpo do douradense Lídio Nunes Verão, aos 85 anos, será sepultado nesta terça-feira, às 10h30, no cemitério Parque das Primaveras, perto do Hospital Universitário. Ele morreu na tarde de ontem, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Vida de Dourados, após sofrer uma queda, e faleceu em decorrência de complicações no quadro de Saúde. O corpo está sendo velado na capela ao lado do cemitério municipal e será sepultado no final da tarde desta terça-feira no Santo Antônio de Pádua

Lídio deixa víuva Geny da Silva Verão. O casal teve seis filhos: Wilson, Vilmar (in memorian), Weimar, Vander (editor chefe do jornal O Progresso), Valdo e Celia; além de 13 netos e um bisneto.

Verão nasceu em Dourados em 3 de dezembro de 1925, filho do pioneiro Francisco Nunes Siqueira, do Rio Grande do Sul, e Tomázia Verão, da Argentina. Lídio era neto do patriarca da família, Miguel e Geralda Veron, que migraram de Correntina para o Brasil, chegando à região de Dourados da década de 10, início do século passado.

Após o casamento com a jovem Geny, o casal se mudou para Itaporã, onde tiveram os filhos. Lá, foi vereador pelo PTB em meado da década de 50; candidato a vice-prefeito de Edson Bezerra, que perdeu a eleição na década de 60; e também dirigiu o Clube Atlético Itaporã.

Lídio foi o primeiro distribuidor do O PROGRESSO na cidade Pedra Bonita, na década de 60. Os filhos, inclusive Vander Verão, editor chefe deste matutino, ajudaram o pai na tarefa de fazer chegar o jornal às residências naquele município. Além de colaborador, Lídio sempre foi leitor assíduo do O PROGRESSO, contribuindo via de regra com sugestões e boas idéias.

Na década de 70, a família Verão retornou para Dourados onde fixou residência no Jardim São Pedro, região da feira. Lídio atuou em vários setores, no comércio, marcenaria, construção civil e, finalmente, ingressou no serviço público, aposentando-se como servidor público municipal.

Palmeirense "roxo", Lídio Verão também falava com muita destreza de política e, mais do que qualquer outro douradense, sabia cada detalhe da história do município que amou até a morte.