A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta pelo quinto pregão seguido nesta quinta-feira e quebrou novo recorde histórico, impulsionada por um dado de inflação abaixo do esperado e pela expectativa de fim do aperto monetário, um dia depois de o BC ter elevado a taxa básica de juro.

O Ibovespa avançou 1%, para 25.831 pontos. O volume financeiro foi R$ 1,97 bilhão, acima da média diária do mês passado de R$ 1,23 bilhão.

Após fechar em forte queda na quarta-feira, o dólar comercial inverteu tendência e encerrou hoje em alta de 0,55%, cotado a R$ 2,738 para compra e R$ 2,740 para venda.

Veja as cotações do dólar comercial, paralelo, turismo e Ptax.

Se mantiver a tendência de negócios, a bolsa pode ter este mês a maior média diária do ano, influenciada por um forte volume de negócios e por dois leilões de ofertas públicas de ações - o da Embratel e o da Gerdau.

O destaque do pregão foram as ações ordinárias da Companhia Vale do Rio Doce, a maior alta do Ibovespa durante boa parte da sessão. No fechamento, caiu para a segunda maior valorização, com alta de 4,58%, a R$ 71,95.

No mercado de câmbio, o Banco Central comprou dólares no terceiro leilão de compra realizado nesta semana, disseram operadores. A cotação aceita pela autoridade monetária foi de R$ 2,740.

A divulgação da operação foi feita quando moeda norte-americana estava sendo cotada a 2,740, em alta de 0,55%. Logo após o anúncio, a moeda subiu a R$ 2,742, mas depois perdeu um pouco da força.

O DIA NOS MERCADOS

Dólar - O dólar encerrou em alta nesta quinta-feira, após um novo leilão de compra de dólares feito pelo Banco Central perto do fechamento dos negócios.

Juros - Os bancos elevaram os juros na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), alinhando as projeções à nova Selic de 17,75% ao ano.

Europa - As bolsas de valores da Europa encerraram a sessão da quinta-feira no maior patamar em 29 meses, com ganhos liderados pelo banco ABN AMRO e pela farmacêutica GlaxoSmithKline.

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