Portal Educação | 27 de abril de 2011 - 16:31

Misturar energético com bebida alcoólica é pior que álcool puro

É na balada onde tudo acontece. Quem já não ouviu esse ditado? O álcool é o principal vilão, o consumo exagerado proporciona mais alegria, descontração e tem consequências drásticas.

Os jovens que não gostam das bebidas fermentadas, as cervejas, optam para as destiladas.

E é com as bebidas destiladas que mora o problema, normalmente as bebidas destiladas são tomadas junto com energético.

Segundo um estudo norte-americano, misturar bebidas energéticas com álcool é mais arriscado do que beber somente o álcool.

De acordo com a pesquisa, as substâncias estimulantes dos energéticos alteram a percepção cognitiva, aumentando a tendência a comportamentos de risco.

A tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon explica que é importante destacar que o uso de bebidas alcoólicas com ou sem adição de energético pode comprometer a percepção e geram impulsividade.

“Estabelecer regras e maiores orientações sobre o uso de energético com bebidas alcoólicas com certeza pode minimizar os problemas que essa mistura pode trazer à sociedade”, enfatiza Marcon.

No corpo, a mistura, pode provocar a sensação de estímulos e de níveis de impulsividade, diferente da bebida alcoólica sem a mistura energética, que proporciona só a impulsividade.

De acordo com a autora do estudo, Cecile Marczinski, professora de psicologia na Northern Kentucky University, 56 estudantes universitários, com idades de 21 e 33 anos, foram separados em quatro grupos, em que foi possível avaliar cada condição de consumo.

Cada grupo de voluntários recebeu um tipo de bebida, apenas álcool; o outro, as bebidas energéticas; o terceiro grupo recebeu os dois juntos; e o grupo final, uma bebida suave.

Os participantes tiveram que relatar como se sentiam: estimulados, sedados, enfraquecidos ou intoxicados.

Segundo a autora da pesquisa os resultados fornecem evidência laboratorial concreta de que “a mistura de bebidas energéticas com álcool é mais arriscada do que o álcool sozinho”, afirma Marczinski