No dia do Goleiro, o R7 lista 7 motivos para você amar ou odiar Rogério Ceni.

Goste dele por ser um líder! O goleiro Rogério Mücke Ceni tem 38 anos e está "à frente" do time do São Paulo desde 1990, quando foi contratado do Sinop (Mato Grosso). Bateu todos os recordes possíveis, viu passar centenas de nomes passarem pelo time - e comandou a todos - é uma espécie de "guru" dos mais jovens talentos que chegam. A torcida se sente segura com Rogério em campo

Odeie ele por ser um líder! O goleiro-artilheiro já incorporou a alcunha de líder absoluto. Mas, segundo as demais torcidas, quer se sobressair não somente no São Paulo, que é o seu clube. Ele manda, desmanda, fala alto com jogadores, juízes e quer mandar nos destinos dos jogos que participa - algo que irrita bastante seus rivais

Ame ele por amar a sua camisa! Querido por seus súditos, Rogério Ceni transmite garra e paixão a cada nova defesa, a cada gol marcado. É hoje o terceiro jogador que mais vestiu a camisa de um clube na história do futebol, bem como já entrou para a galeria dos 20 maiores artilheiros do São Paulo

Odeie ele por seu amor à camisa - Sua vontade de vencer é tanta, sua garra é tamanha... e isso desperta a bronca de quem estiver no lado contrário, no campo e nas arquibancadas. Poucos jogadores têm ao seu clube atual tamanha dedicação. Mas pouco também são tão repetitivos com isso...

Ame ele pela lealdade! Rogério Ceni nunca aceitou propostas de outros clubes e preferiu se dedicar exclusivamente ao seu "time de coração". Nunca saiu do Brasil e poucas vezes deixou o gol do São Paulo por longos períodos - mesmo que por motivo de lesão 

Odeie ele pela lealdade! Sua dedicação exclusiva ao São Paulo há mais de 20 anos e a identificação com a torcida tricolor instigam a fúria alheia. Rogério Ceni é a total personificação do torcedor do São Paulo

Ame ele pela precisão na bola parada! Um treinamento duro, de muita dedicação, acabou transformando Rogério numa máquina de bater faltas e pênaltis, com precisão. Apoiado pela maioria dos técnicos que passaram pelo São Paulo nesses 21 anos, ele aprimorou sua técnica e deixa com inveja qualquer rival que sonha em ter um goleiro que possa até salvar partidas - como ele fez com o Cruzeiro, em 2006, pelo Campeonato Brasileiro

Odeie ele pela bola parada! E quem é que se importa com isso? Apenas os são-paulinos, com certeza. Rogério Ceni acertou 100 gols no alvo, mas errou milhares deles - e em muitas oportunidades, quase tomou o gol na sequência da jogada, o que seria bem mais grave... 

Ame ele por ser corneta! O goleiro do São Paulo não tem medo de juízes, nem de processos na justiça desportiva. Fala mal do juiz, dos colegas que não estão bem em campo e nunca deixa de se posicionar, numa situação adversa. Para os torcedores, Rogério se transforma em sua voz dentro de campo

Odeie ele por ser corneta! Fala demais, se excede em certos comentários, tenta persuadir os juízes com seu prestígio e deixa muita gente brava nas arquibancadas, com sua postura 

Ame ele pelo tratamento com a imprensa! Ele ataca de comentarista, analista, faz todas as considerações necessárias (ou nem tanto), a cada nova coletiva ou entrevista. Eloquente e muito inteligente, Rogério conquista os torcedores com seus conhecimentos sobre futebol e facilidade em se expressar - para o bem ou para o mal

Odeie ele pelo tratamento com a imprensa! Rogério Ceni consegue deixar qualquer jornalista de mau humor, com suas respostas atravessadas e seu tipo "sabe-tudo". E quem acompanhar as entrevistas, também...

Ame ele pela longevidade! E para aqueles que pensam no momento difícil da despedida, um alento: além de não dar o menor sinal de que vai parar tão cedo, Rogério Ceni ainda deve permanecer no Morumbi, onde certamente ocupará um cargo importante na diretoria do Tricolor - a quem tanto se dedicou,

Odeie ele pela longevidade! Tá pensando que acabou? Imagine: é certo que Rogério não deve deixar o São Paulo quando parar com o futebol. Um cargo na diretoria do clube, no mínimo, deve estar à sua espera. Ou seja: ainda não será desta vez que os rivais terão o prazer da despedida