Diário MS | 15 de abril de 2011 - 07:56

Exportações em Mato Grosso do Sul crescem 60,5%

As exportações continuam em alta em Mato Grosso Sul. Acompanhando o bom desempenho apresentado no ano passado, o Estado apresentou no primeiro trimestre de 2011 um crescimento de 60,23% no volume de negócios com o mercado exterior, se comparado com o mesmo período de 2010.

Conforme dados da Balança Comercial Brasileira, divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, foram US$ 692.215.616 em remessas ao exterior entre os meses janeiro e março. Com esse montante, as exportações alcançaram uma média diária US$ 7,6 milhões em MS. No mesmo período do ano passado, o total comercializado pelo Estado com o mercado internacional foi de US$ 432.011.735.

Apenas em março, as remessas de produtos do Estado ao exterior atingiram o volume de US$ 337,8 milhões, o que representa um crescimento de 55,7%, se comparado com os US$ 216,9 negociados com o mercado internacional no mesmo período do ano passado.

MUNICÍPIOS

Puxada pelas remessas de celulose, Três Lagoas continua liderando o ranking entre os municípios exportações no primeiro trimestre. Os negócios com o mercado internacional atingiram US$ 159 milhões entre janeiro e março. Já os minérios fizeram Corumbá voltar a ocupar posição de destaque nas exportações sul-mato-grossenses e assumir o segundo lugar, no trimestre. O município exportou ao mercado internacional US$ 89,7 milhões.

Campo Grande, que tem a carne como principal produto da pauta, aparece em terceiro lugar, com negócios de US$ 89 milhões. Sidrolândia ficou em quarto lugar, com remessas que atingiram US$ 34,1 milhões.

Dourados aparece em quinto no ranking dos municípios exportadores, com um volume de negócios de US$ 29.763.997, o que representa um crescimento de 104,6% no comércio com o mercado internacional em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2010, o município negociou com o exterior um montante de US$ 14.546.257.

Logo após Dourados, aparece Chapadão do Sul, com US$ 27,3 milhões, seguido de Naviraí, com US$ 23 milhões e Batayporã, com US$ 17 milhões.