Gazeta Esportiva | 12 de abril de 2011 - 16:28

Perto do primeiro lugar, Palmeiras já reclama do regulamento

Se vencer a Ponte Preta no domingo, em Campinas, ou o São Paulo perder do Oeste, em Mogi Mirim, o Palmeiras entrará na quartas de final do Campeonato Paulista como o melhor classificado.

Mas reforça a reclamação de que a liderança tem como única vantagem ser mandante no mata-mata, e logo no momento em que o Palestra Itália está em reformas.

"Sou sincero, não gostei. Se você é o primeiro, batalhou bastante para estar ali, vence clássico e tudo.

Se pega o último colocado e perde, todo o sacrifício que fez para ficar em primeiro não vale nada, até porque nem vamos jogar em casa. É meio chato isso", reclamou Cicinho.

Sem uma nova casa já identificada neste ano, já que o time mandou partidas no Canindé, na Arena Barueri e no Pacaembu, onde atuará nas finais, Luiz Felipe Scolari sempre bufa ao ouvir que jogar em casa é vantagem para o Verdão.

O elenco gostaria que o time, pelo menos, tivesse a opção de se classificar com empate.

"Antes do campeonato, os presidentes dos clubes decidiram essa fórmula de disputa, não tem como voltar atrás.

O mais sensato seriam duas partidas, mas seria um campeonato muito extenso e não tem essas datas todas.

Então, se definiram um jogo, temos que encarar", apontou Deola, que disse não preferir ter a chance de disputar pênaltis e se consagrar.

Sem alternativa, os palmeirenses apostam na consistência que a equipe mostrou neste início de temporada.

"O time está bem, focado no que quer e vem dando certo. O Palmeiras é time grande, tem que colocar respeito, e, quando a bola rolar, temos que mostrar que somos fortes", elogiou Cicinho.

Por isso, ninguém ousa escolher um adversário já nas quartas de final. "De todas as equipes que estão concorrendo, só não jogamos contra a Ponte Preta, e todas nos impuseram graus de dificuldade.

E é diferente jogar uma fase classificatória e depois um mata-mata, ainda mais sendo um jogo só.

Não podemos dar bobeira em momento algum", ensinou Deola.