A Polícia Militar de Aral Moreira, teve que usar a força para deter o elemento identificado apenas pelas iniciais OR de 24 anos. O fato aconteceu por volta de 1h30min, de ontem, quando a dona de casa R.S.R., 42 anos, acionou a PM para ir até a Rua Darci Severino Soligo, na Vila Satélite, onde estava também a jovem A.S.S., de 18 anos. As duas estavam muito assustadas.

Elas disseram aos policiais que o rapaz estava assediando A.S.S. dizendo que pretendia ter uma conversa com ela, mas a vítima respondeu que era casada, pedindo para que ele parasse de importuná-la. Diante da negativa da mulher, o rapaz passou a ameaçá-las. Temendo pela integridade física, elas entraram na residência e trancaram porta, mas a arrombou com um forte ponta pé, passando a agredi-las verbalmente, chutando os objetos e ameaçando as vítimas de morte.

Segundo as mulheres, o elemento faz isso com as pessoas porque tem fama de bravo, e sabe que as pessoas têm medo dele, fazendo questão de dizer, que pertencer uma ‘turma’ que já cometeu vários crimes na região. Diante da polícia o indivíduo alegou que queria só falar com a mulher.

Vendo que seus argumentos não haviam convencido os PMs, o meliante voltou a se alterar e começou a ofender os policiais, ameaçando-os de agressão, sendo imobilizado com o uso de força proporcional. Mesmo no ‘grampo’, O.R. continuou fazendo ameaças à equipe policial.

Segundo os PMs, ele começou a gritar: “Sabe, eu sou de uma família muito perigosa, gente muito ruim, que mata mesmo, nem a polícia se mete com a gente; sabe quem é a minha família? São os Sanches, o Lino Bigode e os Soligo, uma vez mataram um agente do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) lá em Sanga Puitã, foi a minha gente”, teria dito ele, referindo-se a um crime ocorrido tempos atrás.

Questionado se possuía arma, ele teria dito: “Eu tinha arma, tinha um calibre 38, mas vendi para o A.S., boca quente, que é da minha turma também”. Resultado: recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.