R7 | 30 de mar�o de 2011 - 17:14

Falta de dinheiro emperra programa Minha Casa, Minha Vida

Uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa Minha Casa, Minha Vida está parcialmente estagnado desde o início do ano. Até agora, nenhum projeto para famílias que recebem até três salários mínimos (nível mais econômico do programa) foi assinado com a Caixa Econômica Federal - um reflexo direto do contingenciamento de gastos do governo. 

O presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Simão, disse que "o primeiro e mais importante motivo" foi a falta de dinheiro.

- No ano passado, os contratos de zero a três salários superaram a meta, e isso absorveu boa parte da verba para o primeiro semestre.

A primeira etapa previa a contratação de 400 mil apartamentos nesse segmento e acabou fechando o ano com 495 mil.

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida - anunciada no ano passado, com a primeira ainda em curso - tem a meta de erguer dois milhões de unidades até 2014, das quais 60% para famílias que ganham até três mínimos.

Em janeiro, foram definidas as novas regras de financiamento para a faixa de três a dez salários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.