Midia Max News | 27 de mar�o de 2011 - 17:02

Comercial "herda" Morenão pisoteado para disputar partidas pelo campeonato estadual

O gramado do estádio Morenão ficou aparentemente menos danificado após realização de show

Hélder Rafael

O gramado do estádio Morenão ficou aparentemente menos danificado após realização de show do que há uma semana, quando a chuva contribuiu para piorar as condições da cobertura vegetal. Neste domingo (27), operários desmontavam a estrutura de palco usada no dia anterior por duplas sertanejas que se apresentaram para milhares de pessoas. Na semana passada, a reportagem constatou que, por causa da chuva e do pisoteio dos espectadores, o local virou barro.

A proteção sobre a grama consistia de tapumes e camada plástica, além de um tablado. Nem todo o campo foi utilizado para receber o público, mas uma das traves foi serrada para não atrapalhar a visibilidade do palco.

De acordo com a administração do Morenão, existe uma cláusula no contrato de aluguel para eventos que determina ao contratante arcar com os prejuízos caso o gramado do estádio seja entregue danificado.

Alterações

Com o aluguel do espaço as partidas previamente agendadas do Campeonato Estadual de futebol tiveram de ser transferidas para outras cidades, como Maracaju e Dourados. O Operário e o MS Saad chegaram a trabalhar pela liberação do estádio Jacques da Luz, que fica nas Moreninhas, e na quarta-feira (23) o local foi autorizado pelo Corpo de Bombeiros.

Na sexta-feira (25), a Federação de Futebol foi notificada pela Universidade Federal (UFMS), administradora do estádio, de que apenas o Esporte Clube Comercial está apto a mandar partidas oficiais no Morenão. Operário e MS Saad não teriam contratos firmados com a instituição. Cada partida custa R$ 1.100 para o Colorado durante o dia e R$ 1.500 com os refletores ligados.

Pelo calendário do torneio, o próximo jogo do Comercial em casa é contra o Aquidauanense, no dia 2 de abril (sábado) às 15 horas no Jacques da Luz. No dia 9, o Colorado pega o Cene já no Morenão. O motivo da dilação de prazo, segundo a direção comercialina, é dar tempo hábil para a recuperação ideal das condições do gramado.