Empresário disse que foi extorquido pelo PCC
Ontem um empresário na cidade de Fátima do Sul, cujo nome é preservado por questões de segurança, denunciou estar sendo alvo de extorsão de desconhecidos que se apresentam como membros de facções criminosas baseadas no Complexo Bangu I, no Rio de Janeiro. O empresário, um jovem pouco menos de 30 anos, afirma que sua empresa precisou ter desligados os telefones tamanho vinha sendo o volume de ligações durante toda a semana.
Impondo horror durante a comunicação, os autores da extorsão insistem que a empresa envie para uma determinada conta no Rio de Janeiro, a importância de R$ 10 mil. Segundo a vítima, ameaças são dirigidas a seus irmãos e demais familiares, assim como à própria empresa, caso a exigência não seja atendida.
Ainda segundo a vítima, ao procurar o Departamento de Operações de Fronteira – DOF, teria ouvido do delegado que o problema realmente está existindo, que mais de 50 pessoas em Dourados já havia sido procuradas, mas que não havia risco. Para essa vítima, a polícia precisa tomar providências urgentes, inclusive divulgando os casos para que a população fique alerta.
Em todos os telefonemas, segundo as vítimas, os autores da extorsão e ameaças utilizam telefones com bloqueadores que impedem a identificação da chamada. Para a vítima, a polícia não está dando a menor atenção às pessoas e ao problema.
Em Campo Grande e cidades do interior, já existem registro de pagamentos de importâncias de R$ 2 e de R$ 3 mil exigidos pelos quadrilheiros. São empresários ligados a transportadoras, ameaçados de terem seus caminhões apanhados e destruídos no Rio de Janeiro, São Paulo ou mesmo em rodovias do Estado. (AN)
Avelino Neto/O Estado
Dourados News