12 de mar�o de 2011 - 11:20

Douradão, uma das assertivas do Governo Interino, por Silva Junior

Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Romanos 13:7

 

É inegável a responsabilidade direta do governo interino na reabertura do Estádio Fredis Saldivar, o Douradão, nesta data histórica neste doze de março do ano em curso, data histórica para o desporto regional. Vale ressaltar que essa era uma das prioridades do juiz Eduardo Marchado Rocha ao tomar assento na cadeira de prefeito do segundo município sul-mato-grossense. Foi uma luta árdua, porém exitosa, nessa e nas demais tarefas propostas sob sua batuta, como a entrega da Praça Antônio João, outra novela que vinha se arrastando há meses para não dizer anos.

Retorno do Brasão nos veículos da frota oficial, início imediato da campanha tapa-buracos, pagamento de fornecedores - sem gordura, dentre outras metas estabelecidas. Eduardo Machado Rocha sugeriu a elaboração de um programa de final de ano com ênfase no esporte, cultura, entretenimento e lazer com qualidade. Agilidade, respeito no contato interpessoal, tanto entre os servidores efetivos, como com os contratados, terceirizados, enfim, com o público em geral. Retomada das atividades (escolinhas) esportivas, incluindo tênis na sede e na zona rural, como em toda a rede municipal de ensino. Atenção especial na saúde pública e na infra-estrutura municipal nos mais diferentes aspectos.

Ambiente harmonioso e acima de tudo, autonomia para os responsáveis por cada setor (secretários, superintendentes, chefes, etc.), além da lealdade a toda prova. Foram algumas das recomendações do primeiro prefeito interino da Cidade Modelo. Sem dúvida, Dourados deu uma guinada na decência administrativa logo após o lamaçal que os munícipes amargamente experimentaram, numa das mais repugnantes páginas envolvendo agentes públicos.

O governo interino realmente realçou a confiança dos douradenses, tanto que os projetos iniciados por Eduardo Machado Rocha e equipe em sua maioria tiveram seqüência no comando de Delia Razuk, primeira mulher nos mais de setenta anos a governar o Município. Ela se saiu muito bem respeitando vários quesitos. Hoje os douradenses podem comemorar. Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário marcham unidos em prol do bem estar da coletividade. Neste contexto não se pode negar também a importância de cada profissional na execução de suas responsabilidades independente de cargos. O que se viu neste período também foi uma entrega dos vereadores, deputados, governador, enfim, todos indistintamente se debruçando na busca pelo melhor desempenho para o bem da comunidade.

Não se pode negar que o término do segundo semestre de dois mil e dez marcou às extremidades. De um lado a dignidade da população indo para o fundo do buraco e de outro a ação salvadora de cabeças pensantes e de ações firmes na retomada da normalidade política e social de uma das mais sólidas regiões brasileiras.     

Nunca é demais lembrar, Dourados é uma cidade forte demais para ficar presa a insignificâncias. Com o trem nos trilhos, por mais que o tempo seja exíguo, o novo mandatário tem nas mãos o controle da máquina, basta ampliar sua audição também para a parte periférica, de preferência de corpo presente.    

 

*Jornalista

silvajuniorddos@gmail.com