| 1 de mar�o de 2011 - 07:10

Passam de 12 mil registros de Aids em Dourados

De acordo com o Boletim Epidemiológico 2010, os casos de Aids em homens e mulheres jovens, de 13 a 19 anos, de 1980 até junho de 2010, correspondem a um total de 12.693. Nessa faixa etária, o número de casos de Aids é maior entre as mulheres: oito casos em meninos para cada dez em meninas, enquanto que nas demais faixas etárias o número de casos da doença é maior entre homens do que entre mulheres.

Este ano, a campanha de carnaval desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde de Dourados através do SAE/CTA (Serviço de Atendimento Especializado) direcionada à prevenção da Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), começa na quinta-feira, das 17h às 18h30, no terminal de transbordo.

Durante os dias de folia, a Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar cerca de 30 mil preservativos. Também serão distribuídos materiais educativos e camisetas. A campanha será mais intensa no terminal de transbordo e rodoviária.

Conforme a programação, na quinta-feira, durante campanha no terminal de transbordo, serão abordados estudantes e público em geral aproveitando o último dia de aulas e expediente de trabalho de muitos trabalhadores nas vésperas do período de carnaval.

Na sexta-feira (dia 4) e segunda-feira (dia 7), a campanha será desenvolvida no terminal rodoviário, das 14h às 15h e das 16h30 às 18h30.

Segundo a coordenação do SAE/CTA, o objetivo é abordar passageiros que estão se dirigindo às cidades próximas onde acontecem festas de carnaval. Na sexta-feira uma equipe do SAE/CTA também estará no Centro de Convivência do Idoso das 13h30 às 15h. No mesmo dia a PRF (Polícia Rodoviária Federal) também fará abordagens aos veículos, das 17h às 19h.

A Secretaria de Saúde de Dourados mantém ainda parceria com o Sest/Senat e Ministério Público Estadual.

CAMPANHA

Garotas entre 15 e 24 anos são o alvo da campanha de prevenção à Aids no carnaval de 2011. Lançada sexta-feira pelo Ministério da Saúde, a campanha tem por objetivo incentivar as meninas a terem sempre um preservativo e exigirem o uso durante a relação sexual.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a falsa percepção de segurança no parceiro, a idealização romântica e a necessidade de provar confiança fazem com que mais meninas abandonem o uso do preservativo.