14 de julho de 2004 - 08:50

Governo promove curso de defesa civil no próximo sábado

No próximo sábado a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil estará realizando o segundo Cursos de Agente Voluntário de Defesa Civil. O objetivo do curso é capacitar 300 agentes em um ano. Os voluntários receberam noções básicas de defesa civil, primeiros socorros, combate a incêndio florestal e acidentes domésticos, a fim de auxiliar em situações de emergências e calamidade pública. Também receberão treinamento para ameaças em potencial, vulnerabilidade e locais de risco. O curso será ministrado a 50 agentes de saúde, no centro comunitário da Moreninha III das 14 h às 18 h, em Campo Grande.

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel bombeiro João Alves Calixto, até o fim do mandato do governador Zeca do PT, a intenção é de formar mil agentes. “Neste primeiro ano a Defesa Civil tem dois objetivos. O primeiro é o de conscientizar o cidadão quanto à importância e necessidade da defesa civil. O segundo é a fiscalização de transporte de produtos perigosos em nossas rodovias e ferrovias, uma vez que temos a expectativa de um grande fluxo de cargas por conta do corredor bioceânico que deve ser realidade em breve”, explica o coronel.

Conforme Calixto, é uma exigência do Ministério da Integração Nacional que o Estado e os municípios tenham uma defesa civil, caso contrario, em uma situação de emergência não poderão receber recursos da União. “Também temos a função de orientar projetos para a captação de recursos para fins emergenciais”, detalha Calixto.

“O governo do Estado, com apoio do secretário Paulo Duarte (Coordenação Geral do Governo) teve a sensibilidade de criar a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, que nasceu dentro da estrutura da Secretaria de Governo, para ser o braço do governador a agir imediatamente em uma situação de emergência”, disse o coronel.

A Coordenadoria também está trabalhando para a criação de um fundo de emergência. Segundo Calixto, não adianta ter a estrutura pronta se não há recursos para a implementação das ações em caso de uma calamidade pública. “Com o fundo, o governador pode atender de pronto qualquer solicitação que possa surgir e ainda servir de contrapartida para os recursos federais”, esclarece.
 
Agência Brasil