Bancada Federal de MS vai a ministra para recuperar recursos
O coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, senador Delcídio do Amaral (PT/MS) vai se reunir semana que vem com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar recuperar os recursos cortados pelo governo do Orçamento da União de 2011. A decisão foi tomada na noite desta terça-feira, 15, durante reunião dos deputados e senadores que representam o estado em Brasília.
Em função dos ajustes feitos pelo governo no Orçamento foram suprimidos R$ 106 milhões – R$ 101 milhões em emendas coletivas e R$ 5 milhões em emendas individuais- o que representa
aproximadamente 28 % do total de investimentos federais feitos via bancada previstos para este ano.
“Vamos mostrar a ministra a importância de garantir a manutenção das nossas rodovias, especialmente as BRs 262 e 163, fundamentais para o escoamento da produção não só de Mato Grosso do Sul mas de todo o Centro-Oeste. A sugestão é recuperar os recursos através das chamadas rubricas nacionais, que o governo vai apresentando ao longo do ano. Podemos fazer isso através do orçamento do Ministério dos Transportes”, explicou o coordenador.
Delcídio adiantou que vai pedir também a ministra a liberação de emendas já empenhadas dos Orçamentos da União de 2008, 2009 e 2010.
“São recursos fundamentais para que as prefeituras executem obras que ajudarão a melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas.
Na medida em que os empenhos foram feitos os recursos já estão garantidos. Falta apenas liberar o financeiro”, esclareceu o senador.
Outra decisão tomada pelos deputados e senadores na reunião desta terça-feira foi buscar na Câmara e no Senado especialistas que prestem assessoria técnica à bancada na execução do Orçamento.
“Teremos um representante de cada casa para nos ajudar junto aos diferentes órgãos do governo federal, especialmente no que se refere a liberação dos recursos. Queremos dar agilidade ao processo e trazer rapidamente recursos porque o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul não pode esperar”, salientou.