9 de dezembro de 2004 - 09:22

Corinthians marca reunião para contratar Roger

Uma reunião na próxima semana pode aproximar ainda mais o meia Roger, que pertence ao Benfica, do Corinthians.

O procurador do jogador, Mauro Azevedo, revelou que já foi procurado por representantes do Grupo MSI e que o parceiro do clube pretende conversar com Roger na próxima semana.

"O pessoal da MSI ligou e avisou que o Kia quer marcar uma reunião. Estamos só esperando, a idéia é fazer o encontro na semana que vem", afirmou Mauro Azevedo.

O iraniano Kia Joorabchian chega ao Brasil no início da próxima semana e deve comandar pessoalmente as negociações para a contratação do jogador. Quem também deve participar dos encontros é o gerente de futebol Paulo Angioni, que tem excelente relação com o jogador (além de serem amigos, os dois trabalharam juntos no Fluminense).

Roger já se desligou da equipe carioca na semana passada. O jogador agora espera que os clubes interessados na sua contratação entrem em contato com o Benfica para tentar um acordo.

O meia tem contrato com a equipe portuguesa até julho de 2006. Ele estava emprestado ao Fluminense e o Benfica pagava metade do seu salário, que é 100 mil euros mensais.

De acordo com Mauro Azevedo, o clube português não aceita mais liberar o jogador por empréstimo, muito menos pagar parte dos seus vencimentos. Com isso, o clube interessado na contratação do jogador terá que conseguir a compra dos seus direitos federativos, que não saem por menos de US$ 4 milhões.

O desejo de disputar a Copa do Mundo de 2006 pode facilitar a transferência de Roger para o Parque São Jorge. O jogador acredita que, no futebol de São Paulo, terá mais chances de ser convocado pelo técnico Carlos Alberto Parreira.

Saída melancólica

Antigo fã de Roger, o presidente do Fluminense, David Fischel, admitiu que ficou decepcionado com o desempenho do meia que foi contratado para ser o cérebro do time e deixou o clube pela porta dos fundos, como no início de 2002, após uma série de atitudes antiprofissionais, como falta aos treinamentos e descaso total com os companheiros.

"Muita coisa extra-campo atrapalhou o rendimento do Roger. O resultado acabou sendo uma despedida melancólica. Sua permanência no Fluminense no próximo ano não está totalmente descartada, mas foi prejudicada por uma série de acontecimentos", disse Fischel.

 

Terra Redação