Da Redação | 8 de fevereiro de 2011 - 14:11

Presidente da Fiems volta a defender mudança do nome e alinhamento do horário de

O presidente da Fiems concedeu entrevista ao programa Café com Blink, da Rádio Blink FM, de Campo Grande

 

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, voltou a defender nesta terça-feira (08/02), durante entrevista ao programa Café com Blink, da Rádio Blink, a mudança do nome de Mato Grosso do Sul e o alinhamento do horário do Estado ao oficial do Brasil. “Hoje, 80% da base econômica do Brasil utiliza o horário oficial do Brasil e entendemos que, ao integrarmos o nosso horário, também estaremos caminhando rumo ao desenvolvimento. Afinal, temos dificuldades sérias diariamente com a defasagem de uma hora no nosso horário”, disse, lembrando que os senadores Delcídio do Amaral e Jayme Campos já apresentaram em conjunto um projeto de lei no Congresso Nacional.

 

Com relação à mudança do nome do Estado, Sérgio Longen lembra que todos se sentem incomodados quando os seus nomes são trocados e esse é o caso de Mato Grosso do Sul. “Nós temos de avaliar essa situação, discutindo esse assunto na Assembléia Legislativa, nas Câmaras Municipais e com a população, mostrando os prós e contras. Precisamos encontrar uma solução para que sejamos reconhecidos e tenhamos identidade”, afirmou.

 

Competitividade

 

Ainda durante a entrevista, o presidente da Fiems tratou do projeto “MS mais Competitivo – Integrar para Desenvolver”, que inclui a discussão da evolução industrial do Estado nos próximos anos para criar as condições que atendam as demandas do setor. “Precisamos redirecionar ou tentar fomentar regiões onde hoje temos mão-de-obra para que as indústrias também se consolidem nesses outros municípios. Por isso, defendemos a reavaliação, por exemplo, do seguro desemprego e dos benefícios sociais, aproveitando esse estoque de mão-de-obra para ser encaminhado às empresas que necessitam de trabalhadores”,

 

Outra questão abordada pelo empresário foi a retomada do projeto do CISS (Centro Integrado Sesi-Senai), que incluirá a Escola da Construção, e a necessidade urgente da reforma tributária. “Em nível nacional, a presidente Dilma Rousseff esteve na CNI comprometeu-se em levar ao Congresso Nacional a pauta da Reforma Tributária ainda neste ano, enquanto em nível estadual o governador André Puccinelli também se comprometeu em rever a questão da ordem tributária. Afinal de contas estamos perdendo competitividade com outros Estados por questões tributárias”, lembrou.