Eletrobrás | 8 de novembro de 2010 - 08:44

Até final do ano Eletrobrás diz se MS vai ter usina nuclear

Faltando pouco menos de 60 dias para acabar o ano, a Eletrobras se manifestou nesta sexta-feira sobre a possibilidade de instalação de uma usina nuclear em Mato Grosso do Sul. A resposta veio por meio de um pedido de explicações encaminhado pelo fórum Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento Suste ntável do MS e Fórum de Defesa do Pantanal.

 

Na tarde desta sexta-feira membros do Conselho de Consumidores da Enersul (Concen/MS) se reuniram para tomar ciência da resposta enviada pelo diretor-presidente da Eletrobrás, Leomam dos Santos Guimarães, sobre os questionamentos que a entidade fez sobre os critérios para instalação de uma usina nuclear, prazos, estudos previstos, acompanhamento da sociedade nas discussões e ainda sobre um entedimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Um dos principais quesitos solicitados pelas entidades e a sociedade de um modo geral é sobre o prazo para definição se MS está ou não entre os locais “escolhidos” para receber uma usina nuclear. A resposta foi “Tem-se por objetivo concluir o estudo de seleção de sítio até o final de 2010”. A afirmativa não agradou, pois faltam menos de 60 dias para acabar o ano e até o momento as entidas ainda tem dívidas quanto o real teor da intenção.

Segundo informações da Eletrobras serão instaladas entre quatro e oito usinas, com previsão de várias outras fontes de geração de eletrecidade; todas sem muitas explicações de como serão instaladas, onde e que tipo de impacto pode trazer. Ainda de acordo com o documento oficial, os critérios de seleção incluem obsrvação de locais com inundações, terenos úmidos, custos de transmissão, qualidade da água , entre outros.

Rosimeire Cecília da Costa, que é membro do Concen/MS , como represntante do Procon; destaca que na reunião desta sexta-feira foi analisado o documento encaminhado pela Eletrobras e que depois isto será pedido ao consultor da entidade, Jenner Ferreira, para que também analise minuciosamente. “Não vamos nos manifestar ainda, pois o documento está cheio de marcos regulatórios”, disse.