| 6 de novembro de 2010 - 07:37

Criação de abelha sem ferrão será discutida em seminário no PR

A importância da meliponicultura como atividade econômica e sustentável na pequena propriedade será um dos temas do 4º Seminário Paranaense de Meliponicultura. O evento acontece em Matinhos, litoral do Paraná, entre os dias 12 a 14 de novembro.

A meliponicultura é a atividade referente à produção de mel, própolis e ceras de abelhas indígenas, ou nativas, que são as abelhas sem ferrão. A iniciativa de realizar o seminário no litoral do Paraná é da Universidade Federal do Paraná – setor litoral, com o apoio da Seab (Secretaria da Agricultura e do Abastecimento). As duas entidades querem incentivar projetos e ações vinculadas ao desenvolvimento sustentável da região.

Outro objetivo da UFPR – setor litoral e da Seab – é que a meliponicultura torne-se uma atividade importante em regiões com ambientes naturais ainda preservados, mas com enormes disparidades sociais como o litoral do Estado. Por esse motivo, o tema central do Seminário irá abordar os temas mais relevantes para o desenvolvimento da meliponicultura do Paraná.

O seminário – o quarto de uma série iniciada em 2007 com a promoção da Seab e Emater/PR, inclui a realização de palestras, discussão de temas ligados à atividade como organização de produtores, legislação, acesso ao mercado e desenvolvimento sustentável. Os participantes poderão optar também por visitas técnicas que serão feitas nas comunidades de Guaratuba, Morretes, Paranaguá e Guaraqueçaba, em áreas potenciais para o desenvolvimento da meliponicultura.

Entre as palestras que serão proferidas está a “Importância da meliponicultura” com a professora Vera Lucia Imperatriz Fonseca, da USP (Universidade São Paulo); “Identidade Cultural do Povo Paranaense” com o professor Valdo Cavallet, da Universidade Federal do Paraná e “Meliponicultura em Terras Indígenas: Desdobramentos da Experiência do Parque Indígena do Xingu (MT)” com o professor Jerônimo Villas-Bôas, da Universidade Federal de Sergipe.

As inscrições são gratuitas, sendo que o participante arca com despesas individuais de hospedagem, alimentação e o custo das visitas técnicas.