Até agora já era obritatória a apresentação de receita médica, mas que não ficava retida no estabelecimento.

E na verdade, não raras vezes, o consumidor nem apresentava a tal receita e conseguia adquirir este tipo de medicamento no Brasil.

O rigor da medida, referendada pelos médicos infectologistas, visa ajudar a combater o quadro de superbactérias pelo uso indiscriminado do remédio (essa prática pode levar ao desenvolvimento de bactérias resistentes).

É o caso da KPC, superbactéria já identificada em seis Estados (Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo).

As farmácias e drogarias terão que ficar com uma via da receita, e a outra será entregue ao paciente depois de carimbada.

O prazo para adquirir o medicamento será de dez dias a contar da data de emissão na receita.

Os estabelecimentos também terão de registrar dados sobre a venda do medicamento, como a quantidade e o nome do médico que o prescreveu. As embalagens também vão precisar de alteração para incluir a inscrição "venda sob prescrição médica - só pode ser vendido com retenção da receita". O prazo para esta adaptação é de 180 dias.(TV SAÚDE BRASIL)