Assessoria | 26 de outubro de 2010 - 16:12

Médicos do MS estão em Brasília para cobrar melhorias na área de saúde

Preocupados com o futuro da saúde no país, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e os conselhos regionais, sindicatos de base e associações, vão se reunir hoje, em Brasília, em prol do movimento chamado: Mobilização Nacional pela Valorização da Saúde.

O objetivo é sensibilizar os gestores públicos, parlamentares e a sociedade em geral sobre a necessidade de respostas para assuntos que tratam da vida e do bem estar de toda a população. Durante o evento serão distribuídas cópias de documentos que tratam das reivindicações da classe médica.

Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed-MS), Dra. Luzia da Silva Santana, falta investimento na saúde e isso faz com que os médicos fiquem sobrecarregados e a população desassistida “A estrutura é boa, porém se torna ineficiente pela falta de material humano, gerando descontentamento da população e consequentemente a falta de segurança. Estes são os principais fatores que levam a saúde pública à situação que está hoje”, diz a presidente.

Ela ressalta também que a má gestão dos recursos gera todos os problemas que envolvem a saúde pública. “O médico precisa ser bem remunerado, é preciso mais segurança nos postos de saúde, a violência não atinge só os profissionais da área, toda população fica prejudicada”, revela a Dra. Para o senador da república, Delcídio do Amaral, é preciso respeitar a PEC 29, que fala sobre a distribuição de 10% dos recursos arrecadados pelo governo Federal, para o investimento da saúde nos estados.

Ele argumenta que a falta de compromisso nas administrações voltadas para o setor é um sério problema que precisa ser resolvido. “No caso de Campo Grande é necessário que os hospitais sejam descentralizados, a Capital não aguenta mais atender toda a demanda do interior”, diz Delcídio. O senador também estará amanhã em Brasília em apoio às reivindicações médicas.