Assessoria | 26 de outubro de 2010 - 05:21

UEMS discute direitos de crianças e adolescentes em MS

Foi inaugurada a extensão sul-mato-grossense do Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). No simpósio de abertura, realizado em Dourados, a coordenadora local do núcleo, Vera Lúcia Guerra, citou um mapeamento inicial em que foram identificadas 45 ações somente da UEMS voltadas à promoção de direitos. “Estou certa ainda de que, na realidade, esse número não representa nem a metade de todas as iniciativas que nós temos destinadas a promover o direito das crianças e dos adolescentes dentre as 15 unidades,”, afirma Vera. O evento contou com a presença do coordenador geral do Observatório Nacional, Claudio Roberto Stacheira, e da sistematizadora do projeto, Silza Maria Pasello Valente.

A estratégia adotada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) para promover as discussões e ações do Observatório Nacional pelo Brasil tem sido as parcerias com universidades estaduais. De acordo com Stacheira, as instituições estaduais de ensino foram escolhidas para a ação, por serem mais prontamente capazes de regionalizar as políticas publicas de promoção dos direitos infantojuvenis. Ao todo, 12 universidades representantes de todas as regiões do Brasil estão integradas ao Observatório Nacional.

O reitor da UEMS, Gilberto Arruda, confirma a identidade regionalista das universidades estaduais. De acordo com o reitor, mais da metade das vagas em instituições publicas de ensino superior pelo Brasil são oferecidas por universidades estaduais, em um total de 55%. Arruda reafirmou o compromisso de dar andamento às atividades do Observatório Nacional em MS. “Quando a universidade pública consegue formar pessoas mais humanas e sensíveis, ela está efetivamente cumprindo sua função social”, afirma o reitor.

Além de ser um espaço de promoção de políticas públicas, o objetivo do núcleo UEMS do Observatório Nacional é estimular, em MS, o surgimento de projetos de ação que atendam à demanda local por assistência à criança e ao adolescente. Demandas que vão, por exemplo, desde a prostituição infantil em comunidades ribeirinhas, até a exploração do trabalho infantil.