O presidente da Câmara de Vereadores de Juti, Adriano Passarelli (PDT), se posicionou contrário ao corte radical dos pés de mangas que margeavam a BR-163, dentro do perímetro urbano de Juti. Ele acrescenta que os vereadores não aprovaram a derrubada de árvores no município e esclarece: “Não aprovamos nenhuma indicação que se refere à poda total dos pés de mangas daquele trecho da Avenida”.

Após condenar a iniciativa da Prefeitura pelo corte total das árvores frutíferas, Adriano Passarelli fez questão de recordar que o manguezal produzia frutos saborosos e que, por muitas vezes, viu pessoas se alimentando das mangas que ali foram produzidas. “Nós, vereadores, temos plena convicção de que a justificativa apresentada pelo Município, de que o manguezal vinha entupindo o canal de drenagem das águas pluviais, não é motivo suficiente para permitir a poda que já foi feita. A Prefeitura poderia fazer a limpeza periódica do canal, sem a necessidade de destruir tantas plantas frutíferas”, argumenta.

O presidente do Legislativo reclamou ainda que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ainda não providenciou a reposição das várias árvores já cortadas em Juti. “E esta é mais uma preocupação, pois, em todo o país e no Mundo o momento é de preservação e de recuperação ambiental. Mas, infelizmente, o que estamos vendo em Juti é o contrário.

A poda do manguezal é uma prova do que estou falando. Por isso, peço aos responsáveis que revejam esta postura e, ao mesmo tempo, reativem o Viveiro Municipal de Mudas e sugiro que um projeto de reposição florestal, de recomposição de plantas nativas e, principalmente, de árvores frutíferas seja executado em nosso Município, ao invés de se podar árvores que, no caso dos pés de manga, já haviam se tornado referência para viajantes e turistas que passavam pelo local, e na época das mangas paravam para colher os frutos e, ao mesmo tempo, tirar fotos, levando a bonita imagem do manguezal de Juti”, afirmou Adriano Passarelli.