| 14 de outubro de 2010 - 15:14

Ministério da Saúde recomenda parto humanizado

Diversos estudos já comprovaram que o parto humanizado é capaz de reduzir índices de mortalidade neonatal.

Por esta razão, o Ministério da Saúde recomenda que esse tipo de parto seja priorizado em maternidades e hospitais de todo o País.

O parto humanizado é aquele em que a criança nasce em um ambiente calmo e é rapidamente colocada junto a mãe.

Essa medida, além de fortalecer o laço entre a mãe e o bebê, estimula a amamentação e vai garantir mais saúde para o recém-nascido.

A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do ministério, Elza Giugliani, explica que esse é um direito de toda mãe, que deve ser respeitado nos hospitais.

"Uma criança que já nasceu bem tem três procedimentos já na sala de parto que melhoram muito a saúde da criança que é: contato pele a pele logo após o parto imediatamente, hoje em dia, está se vendo grandes vantagens para a saúde da criança; aleitamento materno na primeira hora de vida, hoje em dia já tem estudos relacionados que mostram que reduz a mortalidade neonatal; e o clampeamento do cordão não imediato."

A coordenadora de Saúde da criança explica que clampeamento é o nome técnico dado ao corte no cordão umbilical e, segundo ela, é importante que o médico espere o cordão parar de pulsar para cortá-lo para que o recém nascido receba os nutrientes que ali estão.

O médico Eduardo Fonseca, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, ressalta que o parto humanizado é a forma mais segura e tranqüila tanto para a mãe quanto para o bebê.

"O parto humanizado é aquele parto que visa oferecer a mãe a melhor assistência do ponto de vista humano.

Outra característica do parto humanizado é evitar a medicalização e a instrumentação do parto desnecessário.

Hoje, existem evidências científicas de que o parto humanizado é ideal tanto para mãe quanto para o recém-nascido que está chegando ao mundo."

O obstetra Eduardo Fonseca ressalta que o parto normal é indicado para quase todos os casos, com exceção das mulheres que têm algum tipo de complicação na gravidez. O parto normal é mais seguro, e permite uma recuperação mais rápida para mãe e filho.

Além disso, para garantir a saúde da criança, é fundamental a amamentação exclusiva até pelo menos os seis meses de vida