A goleada do Santos por 9 a 0 contra o River Plate (URU), válida pela Copa Libertadores Feminina, saiu cara para o time brasileiro. Inconformadas com a derrota, as jogadoras do clube uruguaio depredaram um dos vestiários da Vila Belmiro. Revoltadas, as atletas picharam dois tapumes com palavras ofensivas, afirmando que o jogo havia sido roubado, chutaram portas de armário, que ficaram amassadas, e destruíram um sanitário.

O Santos nem é sede da competição, apenas recebeu a partida a pedido da prefeitura de Barueri, que considerava o gramado da Arena de Barueri sem condições de uso. "Tivemos alguns danos, nada de muito grave quanto a recursos financeiros, mas algo muito desagradável da parte de bons costumes e moral. Nós cedemos o estádio, a pedido da Conmebol, e agora vamos tomar providências", reclamou Murilo Barletta, diretor do futebol feminino.

Logo após os incidentes, o Santos fez um Boletim de Ocorrência (BO), enviado à entidade sul-americana, responsável pela competição. O dirigente, porém, afirmou que a prefeitura de Barueri, cidade sede da competição, já comunicou o clube que cobrirá todos os prejuízos.

As próximas partidas seguem marcadas para a cidade da Grande São Paulo. O Santos lidera o grupo, com duas vitórias, e jogam neste sábado, contra o Formas Íntimas (COL), às 12 horas (de Brasília), na Arena Barueri. "Os próximos jogos serão em Barueri, é a prefeitura que patrocina. Aquele jogo só veio por um problema no gramado deles, mas eles têm dois campos" concluiu o dirigente.