Portal R7 | 5 de outubro de 2010 - 17:38

Maradona aceitaria treinar o Santos, diz assistente

Principal auxiliar de Maradona, o ex-jogador Mancuso é mais do que um assistente. Enquanto os dois estiveram à frente da seleção argentina, até o figurino que usavam nos treinos e no banco de reservas era o mesmo. Agora sem emprego, a dupla pretende continuar trabalhando junta e espera por uma proposta, que pode vir até mesmo de um time brasileiro.

Segundo o ex-volante, com passagens por Palmeiras e Flamengo, Maradona ainda não tem o seu futuro definido. Embora já tenha declarado que gostaria de voltar a dirigir a seleção argentina, o treinador não descarta propostas de clubes. Perguntado sobre a possibilidade de Dieguito comandar o Santos – que está sem técnico -, Mancuso afirmou, em entrevista exclusiva ao R7, que já falou com o ex-craque sobre o assunto e que ambos aceitariam o convite.

- Lógico que aceitaríamos uma boa proposta do Santos. É um time grande e muito bom. Lembro de que quando eu jogava no Brasil sempre fui pretendido pelo Santos. Trabalhar no Brasil é uma opção muito boa. Pela boa relação que tenho com o futebol brasileiro, já falei para o Maradona o que significa trabalhar no Brasil.

De acordo com Mancuso, outra opção para a dupla seria o time de coração de Maradona e no qual ele é ídolo, o Boca Juniors. A equipe não vive uma boa fase e está apenas na 14ª colocação do Campeonato Argentino. Claudio Borghi está ameaçado no cargo de treinador e tem sido bastante pressionado pela imprensa e pela torcida por não conseguir levantar a equipe.

- A imprensa fala sobre o Boca Juniors, mas não é nada oficial. Mas, se eles resolverem trocar de treinador, existe uma chance.

Mancuso afirmou que não pretende virar treinador. Por enquanto, sua intenção é continuar acompanhando a carreira do amigo ilustre em Buenos Aires, cidade na qual os dois vivem.

- Por enquanto sou assistente de Maradona e estou muito feliz com isso. Ele também está muito tranquilo, assistindo muito futebol e feliz por tudo que fizemos na seleção da Argentina.