Assecom | 22 de setembro de 2010 - 11:00

Índios recebem certificado do curso de cestaria em Dourados

A Secretaria de Assistência Social de Dourados entregou nesta terça-feira o certificado de 40 horas do curso de cestaria a índios das aldeias Jaguapiru e Bororó. A oficina foi realizada de abril a agosto deste ano na reserva indígena.

Os índios aprenderam a técnica de reciclagem de papel e papelão, transformando esses materiais em diversos objetos como vasos e cestas. “Foi muito bom, agora vou poder ter uma renda maior e o próximo curso também vou fazer. Veio aqui perto e eu tinha que aproveitar, por isso resolvi participar”, disse a moradora da aldeia Jaguapiru, Vanda da Silva.

Para a professora que ministrou o curso, Maria José Simplício, além da renda extra no orçamento dessas famílias, a atividade “também serve como terapia para eles, o artesanato é um trabalho terapêutico”.

Segundo Maria Simplício, o curso foi uma troca de experiências e também de aprendizado. “Foi muito bom conviver com eles. É um conhecimento novo para mim porque eu nunca tinha trabalhado aqui na aldeia e eles são muito companheiros. Um está sempre ajudando o outro”, comentou.

A secretária de Assistência Social, Itaciana Santiago, apontou o trabalho do órgão municipal na comunidade indígena. “Nós estaremos, sempre que possível, atuando para atender as necessidades da comunidade indígena. Nossa proposta é não parar, é sempre trabalhar para a melhoria da qualidade de vida de vocês”, discursou.

Durante a entrega dos certificados, Itaciana também anunciou uma feira que está planejada para acontecer no final do ano. “Será uma feira grande, feita com materiais produzidos aqui e vocês poderão vender esses produtos”, afirmou.

Antes do curso de cestaria, o Cras (Centros de Referência de Assistência Social) da Aldeia Bororó já havia recebido os cursos de sabonete medicinal, artesanato, bijuteria e tear. O próximo já está marcado e será o de fibra de bananeira. “É muito gratificante trabalhar com as duas aldeias. Nossa equipe está disposta a dar continuidade ao trabalho”, afirmou a coordenadora do Cras Indígena, Nazaré Lopes.
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